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fuente: O Eco

Em trinta anos, uma área aproximadamente do tamanho da cidade de São Paulo de Mata Atlântica foi regenerada em nove dos dezessete estados do bioma. O levantamento, feito pela Fundação SOS Mata Atlântica e o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), foi divulgado nesta terça-feira (17). O Atlas dos Remanescentes Florestais da Mata Atlântica identificou a regeneração de 219.735 hectares entre 1985 e 2015.

O estado do Paraná foi o que apresentou mais áreas regeneradas no período avaliado pelo estudo, correspondendo a um total de 75.612 hectares. Ou seja, 34% do total de mata regenerada em 30 anos ocorreu no estado. Em seguida vem Minas Gerais com 59.850 ha (27,2%), Santa Catarina, com 24.964 ha (11,4%), São Paulo, com 23.021 ha (10,5%) e Mato Grosso do Sul, com 19.117 ha (8,7%).

O levantamento utiliza a tecnologia de sensoriamento remoto e de geoprocessamento para monitorar remanescentes florestais acima de 3 ha. O estudo analisa a regeneração sobre formações florestais que se apresentam em estágio inicial de vegetação nativa, ou áreas utilizadas anteriormente para pastagem e que hoje estão em estágio avançado de regeneração. Esse processo se deve tanto a causas naturais, quanto à indução por meio de plantio de mudas de árvores nativas. Em 30 anos, houve a redução de 83% do desmatamento no bioma.

Segundo Marcia Hirota, diretora-executiva da Fundação SOS Mata Atlântica, sete (São Paulo, Goiás, Paraíba, Alagoas, Rio de Janeiro, Ceará e Rio Grande do Norte) dos 17 estados (Piauí, Ceará, Rio Grande do Norte, Pernambuco, Paraíba, Sergipe, Alagoas, Bahia, Espírito Santo, Minas Gerais, Goiás, Rio de Janeiro, Mato Grosso do Sul, São Paulo, Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul) da Mata Atlântica já apresentam nível de desmatamento zero, ou seja, estados que conseguiram manter níveis de perda de floresta no ano abaixo de 100 hectares. “Agora, o desafio é recuperar e restaurar as florestas nativas que perdemos. Embora o levantamento atual não assinale as causas da regeneração, ou seja, se ocorreu de forma natural ou decorre de iniciativas de restauração florestal, é um bom indicativo de que estamos no caminho certo”, afirma Marcia.